O território de Taquaruçu do Sul começou a ser ocupado por volta de 1919, por descendentes de imigrantes italianos, oriundos da região colonial da Serra Gaúcha e da “Quarta Colônia”, principalmente das cidades de Júlio de Castilhos e Cachoeira do Sul, hoje Nova Palma, Ivorá e Faxinal do Soturno. Esses povos tiveram como primeiras atividades o cultivo da terra e a criação de gado. Logo surgiu o primeiro núcleo de moradores, que, com o passar do tempo, foram criando condições de infraestrutura necessárias à efetivação do município autônomo e independente.
Ainda nesse período da colonização, foi que o nome da cidade começou a se formar. Os imigrantes, que haviam se estabelecido nas terras do interior de Frederico Westphalen, avistaram uma fonte de água encoberta por taquaruçus, espécie de bambu encontrada nas Américas Central e do Sul. Então, esta localidade passou a denominar-se Taquaruçu.
No dia 15 de julho de 1985, foi eleita a Comissão Emancipacionista, tendo como meta imediata a conquista da autonomia política e administrativa do então distrito de Taquaruçu, desmembrando-o do município de Frederico Westphalen. Em 1988 o Município de Taquaruçu do Sul foi criado pela Lei nº 8.599/88, assinada pelo Governador do Estado no dia 09 de maio de 1988. Atualmente, a forte organização social permanece presente no município, um legado histórico dos colonizadores que fundaram e construíram as estruturas de dezenove comunidades no interior do município, além do seu período urbano.
A Taquaruçu do Sul é marcada pela sua organização social, um legado dos colonizadores que construíram estruturalmente 19 comunidades no interior do município. Em cada uma delas, foram organizadas áreas de lazer, com sede social e clube de futebol, além de estrutura religiosa. A religião, majoritariamente católica, é um elo muito importante em cada um desses locais, e é responsável por mobilizar a sociedade para eventos, atividades sociais e momentos de oração.
Além disso, é na zona rural da cidade que os turistas têm contato direto com a natureza, com a possibilidade de contemplação das paisagens, momentos de lazer e tranquilidade, e conhecendo mais sobre os interessantes aspectos da agricultura interiorana. Através das propriedades, estruturas e paisagens, é possível também conhecer mais sobre a história e a cultura local. A região também possui grandes áreas de terras indígenas e de unidades de conservação ambiental.